João Júnior Ribeiro, 23, conhecido
como Pitão, foi mais uma vítima de afogamento no interior de Parintins. O corpo
do jovem foi encontrado na manhã de terça-feira (21) boiando em um igapó do rio
Uaicurapá, após três dias sem a família ter notícias dele. Pitão morava na
comunidade Cajual e de acordo com o pai, João Ramos Chagas, o filho saiu de
rabeta sábado (17) para pescar.
“Domingo de manhã comecei a ficar
preocupado porque ele não tinha retornado pra casa, procurei saber pela
vizinhança, e um amigo meu falou que tinha visto meu filho saindo em alta
velocidade na rabeta muito bêbado. Na volta pra casa tive um pressentimento de
que ele estava morto, mas meu outro filho falou que ele poderia ter ido pro
Andirá jogar bola, coisa que gostava muito de fazer, mas no fundo sabia que ele
não estava mais vivo”, diz o pai emocionado.
Preocupado, o pai e o cunhado e um
grupo de pessoas saíram a procura de Júnor, quando chegaram próximo de um
igapó, cerca de 20 minutos de rabeta do Cajual, sentiram um forte odor e após
algum tempo de procura avistaram o corpo boiando. “Ele era o meu filho mais
velho, me desesperei. Foram três dias de procura, acredito que vinha com muita
velocidade por isso a canoa entrou no igapó e um pedaço caiu na ribanceira, o
corpo tava muito inchado. Colocamos dentro da canoa enrolado em uma rede”. Acionada, uma equipe do Corpo de Bombeiros
conduziu o corpo até Parintins.
Por volta de 16h, os técnicos em
necropsia Afrânio de Jesus e Benedito Pimentel, realizaram o exame necroscópico
na vítima. “O corpo estava em estado avançado de decomposição. A causa da morte
foi asfixia por afogamento, relatou Afrânio”. O jovem foi enterrado no fim da
tarde de terça-feira (20) no Cemitério São José.
Geandro Soares
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