Segundo
moradores na Vila Amazônia cerca de 20 casas tiveram os telhados parcialmente
destruídos
Cristiane
Corrêa Pereira, 26, moradora da rua Raul Barbosa, que está grávida de sete
meses teve o telhado da casa praticamente destruído. Ela, o marido e um filho
estão morando na casa de familiares. “Estou grávida, estava na sala e fiquei
desesperada. Quando escutei os estalos e vi o telhado sair rodopiando pelo ar e
as coisas de dentro de casa girando tudo pelo ar, corri, peguei meu filho e
conseguir sair pela porta dos fundos. Nossas coisas foram jogadas pelo mato e
na rua. Não deu tempo de salvar nada que quebrou e molhou tudo. Até agora não
recebemos qualquer ajuda. Estamos nos sentindo abandonados, pois quando se
refere a algo para a Vila, nos esquecem”.
Marcio
Simões, esposo de Cristiane, pede ao poder público que ajudem os moradores
atingidos pelo temporal. “Desde o momento do acontecido o pessoal da Defesa
Civil foram avisados, falaram que já vinham, mas não vieram nos socorrer. Se
não se prontificarem a fazer alguma coisa, vamos ter que ajeitar um lugarzinho
e ficar lá na casa quase do jeito que está”.
Prejuízos
Telhado de uma
das cabines de imprensa do Estádio voou e caiu em cima do telhado da Gráfica
Joãp XXIII
Segundo o
coordenador da Defesa Civil do município Suamy Patrocínio, o temporal foi
forte, mas o serviço feito durante a fixação do telhado da cabine, não estava
seguro. “O telhado tinha uma amarração mal feita. O temporal foi forte e acabou
rompendo a solda. Mesmo sendo uma estrutura pesada, conseguiu se deslocar até o
telhado da gráfica, abriu telhas e causou prejuízos ao empresário”.
Patrocínio
revelou que no dia seguinte (ontem), com a ajuda do Corpo de Bombeiros iriam
realizar a retirada da estrutura de cima do telhado da gráfica. “Vamos também
fazer a fixação da estrutura no local de origem, mas de uma forma adequada para
que o temporal não possa mais arrancá-la”, afirma Suamy.
O empresário Jucifran Canto
Gomes, proprietário da Gráfica, revela que no momento do temporal trabalhavam
normalmente e ouviram o barulho no telhado. “Escutamos o estrondo no telhado e
em seguida a água começou a entrar e molhou três máquinas. O depósito de papel
foi inundado e perdi muito material. Vamos esperar a secagem das máquinas e
avaliar o prejuízo”.
Ataíde Tenório
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