quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Temporal provoca medo e destruição na Vila Amazônia e cidade de Parintins









     Segundo moradores na Vila Amazônia cerca de 20 casas tiveram os telhados parcialmente destruídos

Moradores da Vila Amazônia, informam que pelo menos vinte casas tiveram os telhados parcialmente destruídos pelo temporal que passou na comunidade por volta de 15h de segunda-feira, (26). As famílias que tiveram as casas destelhadas perderam utensílios e eletrodomésticos, algumas estão na casa de parentes e amigos e reclama que acionaram a Defesa Civil logo após o caso, mas até o fechamento desta edição não tinham recebido qualquer ajuda.
Cristiane Corrêa Pereira, 26, moradora da rua Raul Barbosa, que está grávida de sete meses teve o telhado da casa praticamente destruído. Ela, o marido e um filho estão morando na casa de familiares. “Estou grávida, estava na sala e fiquei desesperada. Quando escutei os estalos e vi o telhado sair rodopiando pelo ar e as coisas de dentro de casa girando tudo pelo ar, corri, peguei meu filho e conseguir sair pela porta dos fundos. Nossas coisas foram jogadas pelo mato e na rua. Não deu tempo de salvar nada que quebrou e molhou tudo. Até agora não recebemos qualquer ajuda. Estamos nos sentindo abandonados, pois quando se refere a algo para a Vila, nos esquecem”.
Marcio Simões, esposo de Cristiane, pede ao poder público que ajudem os moradores atingidos pelo temporal. “Desde o momento do acontecido o pessoal da Defesa Civil foram avisados, falaram que já vinham, mas não vieram nos socorrer. Se não se prontificarem a fazer alguma coisa, vamos ter que ajeitar um lugarzinho e ficar lá na casa quase do jeito que está”.

Prejuízos



            Telhado de uma das cabines de imprensa do Estádio voou e caiu em cima do telhado da Gráfica Joãp XXIII 

 O temporal que caiu em Parintins no fim da tarde de terça-feira, (27) também provocou prejuízos. O telhado de uma das cabines de imprensa do Estádio Tupy Cantanhede, voou e caiu em cima do telhado da Gráfica João XXIII que foi inundada e teve máquinas e papel molhados.
Segundo o coordenador da Defesa Civil do município Suamy Patrocínio, o temporal foi forte, mas o serviço feito durante a fixação do telhado da cabine, não estava seguro. “O telhado tinha uma amarração mal feita. O temporal foi forte e acabou rompendo a solda. Mesmo sendo uma estrutura pesada, conseguiu se deslocar até o telhado da gráfica, abriu telhas e causou prejuízos ao empresário”.
Patrocínio revelou que no dia seguinte (ontem), com a ajuda do Corpo de Bombeiros iriam realizar a retirada da estrutura de cima do telhado da gráfica. “Vamos também fazer a fixação da estrutura no local de origem, mas de uma forma adequada para que o temporal não possa mais arrancá-la”, afirma Suamy.
O empresário Jucifran Canto Gomes, proprietário da Gráfica, revela que no momento do temporal trabalhavam normalmente e ouviram o barulho no telhado. “Escutamos o estrondo no telhado e em seguida a água começou a entrar e molhou três máquinas. O depósito de papel foi inundado e perdi muito material. Vamos esperar a secagem das máquinas e avaliar o prejuízo”. 


       Ataíde Tenório

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