segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Carbrás denuncia Bi Garcia, e ex-prefeito se defende



O prefeito Alexandre da Carbrás (PSD) e o vice Carmona Oliveira (PMDB) denunciaram ao Ministério Público Federal (MPF), uma dívida que ultrapassa R$ 17 milhões deixada pelo ex-prefeito Bi Garcia (PSDB) junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). O ex-prefeito Bi Garcia (PSDB) declarou que só na gestão do pai do atual prefeito tem mais de R$ 10 milhões de dívida.
De acordo com Alexandre, no programa de rádio institucional da prefeitura, o funcionário público tinha a contribuição descontada, no entanto, a administração não efetuava o pagamento junto ao órgão. 
A dívida segundo Carmona Oliveira,  está dividida em  duas partes. “A presidente Dilma Roussef (PT) assinou um decreto que possibilitou o pagamento do INSS em 240 meses que chega a mais de R$ 12 milhões e que não foi pago. A segunda parte são os meses de novembro, dezembro e o décimo terceiro, cuja contribuição não foi depositada na conta do governo que chega a R$ 5 milhões”, explica Carmona.
A prefeitura  conseguiu na Receita Federal o parcelamento dos débitos e segundo a assessoria de comunicação de Alexandre da Carbrás “conseguiu tirar o nome da prefeitura do Serasa durante o processo de negociação das dívidas do município”, diz a nota.

Dívida


O ex-prefeito Bi Garcia admitiu existir uma dívida da prefeitura junto ao INSS, denunciada no Ministério Público Federal (MPF) pelo atual prefeito Alexandre da Carbrás (PSD). No entanto, afirma que a dívida é uma herança deixada e acumulada pelos ex-prefeitos desde a década de 90. “A dívida vem rolando do ex-prefeito Gláucio Gonçalves, do filho dele Enéas Gonçalves, Raimundo Reis, Heraldo Maia e do pai do Alexandre (Carlinho da Carbrás). Aliás só na gestão do pai dele tem mais de R$ 10 milhões”, declarou.
Segundo Garcia a Procuradoria do Município tentou realizar vários acordo, mas como não existia medida provisória nunca conseguiu. “Agora todos os prefeitos estão conseguindo arrolar esse pagamento porque tem um mecanismo de medida provisória assinado pela presidente Dilma Roussef (PT) no início desse ano. Temos uma ação contra o INSS de Pedido de Devolução de Recursos na ordem de R$9 milhões por cobrança indevida. Aí o INSS queria que retirássemos a ação e fariam a negociação. Nós não retiramos e não andou as negociações”, explicou.
Garcia revelou que entre 1992 e 1996 na gestão do ex-prefeito Raimundo Reis e Osvaldo Ferreira, foi criada uma Empresa Municipal de Previdência Social, o que no entendimento, os auditores do INSS apenas “teve intuito de burlar a legislação previdenciária”.
O tucano afirma que “nenhum funcionário no meu governo deixou de ser aposentado pela falta de recolhimento. Aliás, auxiliamos centenas de pessoas que antes tinham o recolhimento descontado, mas não era repassado ao INSS”, pontua.

Informações: Hudson Lima / Blog da Floresta

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