terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Falando sobre os negros Unidos do Itaúna busca o título


O Unidos do Itaúna se apresenta com cerca de 2 mil foliões fazendo a festa na Paraíba do Samba. A liga é a penúltima da noite, é uma das favoritas para a conquista do troféu do grupo Especial. Para isso o bloco aborda a contribuição da raça negra na formação cultural do nosso país, com o enredo “Negros eu Canto a Minha Cor”.


O carro alegórico retrata o navio negreiro de Castro Alves, poeta abolicionista que contou e cantou os escravos negros através de suas poesias. A embarcação traz em sua tripulação um Brasil negro formado por cidadãos que contribuíram na dança, música, esporte políticas e as artes em geral.


A comissão de frente sintetiza o processo de escravidão de um homem livre. A partir dessa liberdade começa a evolução artistas do negro, que outrora era latente mesmo dentro das senzalas. A rainha do bloco é Mari Monte Verde, neta de Lindolfo Monte Verde, Negro fundador do Boi Garantido. De acordo com a diretoria “o destino é chegar a um ponto onde branco e negros convivam em igualdade, e saber que “nascer negro é consequência, e ser negro é consciência”.

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