O Unidos do Itaúna se
apresenta com cerca de 2 mil foliões fazendo a festa na Paraíba do Samba. A
liga é a penúltima da noite, é uma das favoritas para a conquista do troféu do
grupo Especial. Para isso o bloco aborda a contribuição da raça negra na
formação cultural do nosso país, com o enredo “Negros eu Canto a Minha Cor”.
O carro alegórico
retrata o navio negreiro de Castro Alves, poeta abolicionista que contou e
cantou os escravos negros através de suas poesias. A embarcação traz em sua
tripulação um Brasil negro formado por cidadãos que contribuíram na dança,
música, esporte políticas e as artes em geral.
A comissão de frente
sintetiza o processo de escravidão de um homem livre. A partir dessa liberdade
começa a evolução artistas do negro, que outrora era latente mesmo dentro das
senzalas. A rainha do bloco é Mari Monte Verde, neta de Lindolfo Monte Verde,
Negro fundador do Boi Garantido. De acordo com a diretoria “o destino é chegar
a um ponto onde branco e negros convivam em igualdade, e saber que “nascer
negro é consequência, e ser negro é consciência”.
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