Mandato da diretoria do Caprichoso foi prorrogado dia 04 de dezembro em Assembleia Geral
A Ação
Judicial para revogar a prorrogação do mandato da presidente Márcia Baranda, do
Caprichoso está em fase de conclusão.
Segundo o advogado Rodrigo Silva e Silva, autor da ação, a liminar não
poderia ser concedida pelo juiz Antônio Itamar Gonzaga no mês passado, devido
as provas documentais, edital e ata, ser de domínio da Associação Folclórica, e
fica impossível apresentar o documento estabelecido.
A prorrogação
do mandato de Marcia Baranda, e da vice Socorrinha Carvalho, aconteceu dia 04
de dezembro de 2012 em Assembleia Geral Extraordinária. A proposta foi
apresentada pelo sócio Sérgio Viana, iterada por Clotilde Valente. Durante a
Assembleia a maioria dos sócios aprovou a renovação do mandato da presidente.
De acordo com
o Dr. Rodrigo, o juiz concedeu o prazo para a contestação dos denunciantes.
“Temos o prazo de 15 dias para apresentar essa réplica, mas entendemos que
requer urgência e antes do prazo vamos nos manifestar”, declara.
O processo
tramita na 3ª vara de Parintins, e tem como Juiz o Dr. Aldrin Henrique. A
reportagem tentou contato pelo celular 91XX-X00 com a presidente Márcia
Baranda, porém, as ligações não foram atendidas.
Ação
O grupo
liderado pelo juiz de direito Mauro Moraes Antony, o empresário Joilto Azêdo, o
artista plástico Rossy Amoêdo, Orsine Rufino de Oliveira Júnior, Markan Sicsu
Uchôa, Fernando Pessoa Reis, Ronaldo Barbosa, além de 377 associados recorreram
da decisão por meio da Ação Judicial contra a Assembleia Geral da agremiação
folclórica, que prorrogou o mandato da presidente.
De acordo com
José Luiz Franco Júnior um dos advogados do caso, o objetivo da ação junto à
justiça local é o reconhecimento da deliberação realizada em descumprimento com
os princípios das Leis Brasileiras das Associações e do próprio estatuto do Boi.
“O que a deliberação decidiu foi a alteração do estatuto. Para alterar tem que
ter uma convocação, com edital específico para essa finalidade. E a convocação
foi genérica”, argumenta o advogado.
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