O servente de
pedreiro Richardson Prata de Souza, 36, morreu por choque hipovolêmico em um
dos leitos do Hospital Padre Colombo (HPC) sexta-feira (01). Ele foi atingido
com uma facada no braço esquerdo e outra no peito, desferida pela ex-esposa, a
dona de casa Aldaleia Pereira da Silva, 32, moradora da rua 12, bairro Itaúna
II.
A briga do
casal aconteceu por volta de 00h40 de sexta-feira, na casa de Aldaleia. Ela confessou
ter matado o ex-marido em legítima defesa. A vítima deu entrada no HPC, às
1h20, ainda com vida, e às 7h40 faleceu. Segundo o médico legista Jorge de
Paula, a estocada atravessou o pulmão e atingiu o coração.
Aldaleia
revela que estavam separados há mais de ano e na madrugada de sexta-feira
deparou com Richardson na casa onde mora. “Ele queria falar comigo, percebi que
estava com um pedaço de pau para me cacetear, corri, peguei a faca e enfiei
nele”, afirma.
Versão
Autora do crime se apresentou à polícia e foi autuada por Lesão Corporal seguida de morte
A dona de
casa relata que conviveu 9 anos com o ex-marido que sempre a espancou. “Separei
porque não aquentava mais apanhar. Além de espancar, me prendia junto com meus
três filhos dentro de casa. A vontade dele era me matar, matar os filhos e
depois se matar. Dizia que se eu não ficasse com ele não ficaria com ninguém, só
me defendi”, revela.
Jesualda Prata
de Souza, 56, moradora da rua 3, Itaúna II, contesta a versão de Aldaleia. “Ela
sempre ligava para marcar encontro, eu pedia para ele não ir e avisei meu filho
que ela estava fazendo uma armadilha. Ele dizia que ela o amava, está aí o
resultado do amor”.
Segundo a
delegada Ana Denise, existem vários procedimento contra Richardson na
Especializada. Para o Delegado Ivo Cunha, por Aldaleia ter se apresentado
espontaneamente à polícia após cometer o delito, foi ouvida e liberada. Ela foi
autuada por Lesão Corporal Seguida de Morte.
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