Homem
diz que está na cidade há mais de um mês, ficou sem dinheiro e resolveu cometer
o assalto
Rogério Rodrigues
Umpierre, 27, natural de Bento Gonçalves (RS), foi mais uma vítima de
espancamento e salvo pela Polícia Militar (PM). Ele quase foi linchado por
volta de 17h30 de segunda-feira (28), após ter assaltado à mão armada Anuar
Zacarias, proprietário do Bar Chapão no fim da rua Jonathas Pedrosa, orla da
cidade.
Após luta corporal com
o suspeito, Anuar conseguiu se livrar e pediu socorro. Um grupo de pessoas
conseguiu agarrar Rogério e deixou-o bastante ferido. “Quando o cidadão começou
a gritar, o pessoal percebeu que ele estava ferido na mão direita, logo
cercaram o marginal e começaram a bater nele. Só não foi morto porque um
Tenente da Polícia Militar apareceu, interviu na ação, e acionou a viatura que
chegou e prendeu o bandido. Ficou todo ferido e com a cara rocha”, afirma um
cidadão que trabalha naquela área e não quis revelar o nome. O proprietário do
bar ficou com ferimentos na mão direita.
Vítima
Em depoimento a polícia,
o dono do bar revelou que havia dispensado os funcionários e o último freguês
que permaneceu no bar entrou no banheiro e disse que uma das torneiras estava
quebrada e o local estava inundado. Ele disse ainda que ao se aproximar foi
rendido pelo assaltante com um golpe Mata Leão, e quando foi ameaçado de morte
reagiu e travou luta corporal com o acusado que escapou e saiu com uma pulseira
de ouro e o dinheiro do caixa.
Rogério confessa que
veio de Porto Alegre para Manaus e depois chegou em Parintins. “Estava aqui há
mais de um mês e fiquei sem dinheiro. Sem grana resolvi cometer o assalto. Só
que me pegaram, tomaram minha arma um revolver 32, um barbeador e me bateram
muito”, disse o acusado.
Umpierre confessou a
polícia que foi indiciado por lesão corporal em 2009, responde processo penal
por tentativa de homicídio e quatro roubos cometidos em 2010. Os crimes foram
cometidos na cidade natal dos acusado. Ele afirma que veio a Parintins porque
ficou sabendo que aqui existem as melhores festas de fins de ano, carnaval e
festival folclórico.
Segundo o delegado Ivo
Cunha, titular da Delegacia Interativa de Polícia (3ª DIP), Rogério foi
flagranteado por roubo qualificado e enquadrado no Artigo 157 do Código Penal
Brasileiro. Se condenado ele pode pegar de 4 a 10 anos de reclusão, e por estar
portando arma, a pena aumenta ainda mais.
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