quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Mathuvelho retorna ao presídio por tentar estuprar idosa de 101 anos


    O elemento nega acusação e diz que entrou na casa para roubar

Francisco André Vasconcelos da Silva, o Mathuvelho, baixou no fim da tarde de terça-feira, 15, para o Presídio Público, flagranteado por tentativa de estupro contra uma idosa de 101 anos de idade. O fato aconteceu às 5h da manhã de sexta-feira, 11, na residência da aposentada, bairro São José.
A família da vítima alega que o Mathuvelho conseguiu entrar na casa ao amanhecer quando a idosa dormia e despertou com os latidos dos cachorros. Quando abriu os olhos deparou com o elemento que passava a mão nas partes íntimas dela, começou a gritar os parentes a socorreram e acionaram a Polícia Militar que conseguiu prender em flagrante o acusado.
Segundo a delegada Ana Denise, é a segunda vez que o indivíduo é preso por tentativa de estupro, a primeira tentou estuprar a prima dele. Após ouvir as testemunhas foi lavrado o flagrante por tentativa de estupro e ele foi enviado ao presídio Público onde aguarda julgamento. “Dizem que o Mathuvelho tem problemas mentais, não tenho o laudo que comprove isso, se não for comprovado, pode pegar no mínimo oito anos de prisão. O Judiciário é que vai determinar a pena”, afirma a titular.
O elemento nega acusação e diz que entrou na casa para roubar. “Entrei na casa pra roubar, não queria fazer nada com ela, não tirei a roupa, só peguei na coxa dela e ela começou a gritar”, afirmou ao ser transferido ao presídio.

Inimputável

De acordo com um jurista que estava terça-feira na 3ª Delegacia Interativa de Polícia, (DIP), se uma junta médica comprovar que Francisco André, tem problemas mentais, é considerado inimputável (pessoa que não responde por seus atos). “Nesse caso, deveria providenciar o tratamento ambulatorial em hospital de custódia para tratamento de um a três anos ou até que cesse o estado psíquico dele.É o único previsto em Lei que o sujeito, em medida de segurança, ao receber o tratamento ambulatorial, pode ficar mais de 30 anos preso. Se os exames comprovarem que o réu ainda oferece perigo a sociedade continua internado”, finaliza.

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