Segundo informações de
pessoas que passaram pela rua 8 do bairro Paulo Corrêa, durante o feriado do
fim de ano, dezenas de jovens foram vistos nas dependências do Posto de Saúde
Mãe Palmira. Eles teriam transformado o local em uma verdadeira fábrica de
papagaio de papel e em ponto de uso de drogas. Muitos que presenciaram o fato,
afirmaram ter comunicação com a polícia pelo telefone 190, mas não foram
atendidos.
Um morador da rua 10,
que pediu para ter o nome preservado afirma. “No feriado de final de ano
dezenas de galerosos invadiram o Posto de Saúde Mãe Palmira para fabricar
papagaio e usar droga, inclusive na frente de muitas crianças que transitavam
no local. É vergonhoso dizer, mas esses fatos são os reflexos da realidade que
hoje vive o município. O pior é que as pessoas que veem esse tipo de coisa, não
concordam, mas temem pela segurança das famílias e não denunciam por medo dos
delinquentes que são violentos”, disse.
Ameaças
O denunciante afirma
ainda que a maioria dos galerosos é menor de idade, e ameaçam a todos que
tentam interferir nas atitudes deles. “A verdade é que o Estatuto da Criança e
do Adolescente dá a sensação de impunidade e passam a praticar todo tipo de
delitos e chegam a desafiar qualquer pessoa que tenta repreendê-los”, reclama.
O morador faz um apelo
às autoridades municipais. “Antes que seja tarde e Parintins se torne uma
cidade controlada pela violência, as autoridades policiais, políticas,
religiosas precisam encontrar formas para minimizá-la. Fatos como esses é sinal
que os pais não conseguem controlar os filhos, as autoridades do município não
colocam vigias para preservar um patrimônio público e nem oferecem local e
oportunidade de recreação a juventude. As autoridades policias têm que melhorar
o atendimento de emergência, pois várias vezes liguei para o 190, que chamava e
não fui atendido”, finaliza.
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